quinta, 29 de setembro de 2016
As vacinas são dadas às pessoas de 0 a 5 anos e de 9 a 15 anos.
Para as crianças menores de 5 anos, estão disponíveis as vacinas: BCG (tuberculose); Hepatite B; Penta valente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções); Poliomielite; Rotavírus; Pneumocócica 10 valente (meningites, pneumonias e otites causadas por 10 sorotipos de pneumococos); Meningocócica C; Febre Amarela; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); Hepatite A; DTP (difteria, tétano, coqueluche) e Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Aos meninos e meninas de 9 a 15 anos, as vacinas são: dT (difteria; tétano); dTpa (difteria, tétano, coqueluche); Febre Amarela; Hepatite B; Tríplice Viral; e HPV (esta apenas para as meninas).
A vacinação tem como objetivo estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos para proteger o organismo. Desta maneira, ela atua prevenindo o surgimento de doenças causadas por vírus e bactérias. Ela não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance que qualquer uma delas seja contaminada.
Ao nascer, a criança não possui o sistema imunológico formado, o que a coloca em maior risco de contrair doenças. Por isso, as primeiras vacinas ela deve recebe logo que chega ao mundo e a partir daí começa uma série de vacinas, pelo menos 18, que visam a proteção contra doenças como coqueluche, paralisia, meningite, sarampo, catapora, rubéola, tétano, entre outras.
É importante lembrar que até o primeiro ano de vida, a criança já deverá ter tomado todas as vacinas do esquema básico. Todas essas doses, gotinhas e injeções, geralmente um "pesadelo" para as crianças, são de fundamental importância para o seu desenvolvimento. As vacinas podem ser dadas em postos de saúde, cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) - sem custos para os pais, ou então em clinicas privadas.
Por incrível que pareça, mais de 3 milhões de crianças ainda morrem por ano de doenças que podem ser prevenidas com campanhas de vacinação. É o que mostra um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), pelo Banco Mundial e pela Unicef, o programa das Nações Unidas para a Criança e a Juventude.
Segundo este, se nada for feito, o mundo corre o risco de assistir ao ressurgimento de epidemias de doenças que já poderiam ter sido erradicadas como o tétano, a poliomielite, a coqueluche e a difteria.
A situação é grave em áreas remotas da África Subsaariana, onde cerca de metade das crianças está vulnerável a doenças como a tuberculose, que vem atingindo um número cada vez maior de pessoas no mundo.
Michael Zafraan, gerente do programa de imunização da OMS, disse que uma boa imunização depende de dois fatores: recursos para investir em pesquisas e em vacinas e vontade política do governo para financiar campanhas de conscientização. O gerente da OMS elogiou a crescente imunização das crianças brasileiras. Segundo ele, 95% das crianças brasileiras recebem hoje vacinação adequada. "O Brasil, além de campanhas abrangentes de vacinação, tem bons centros capazes de produzir a sua própria vacina", disse Zafraan.
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